sábado, 22 de setembro de 2012

Navegador



Sede de conhecimento
pulsa,
é inquietude
na busca que não ilude
sem sombra de ser inventada

Necessidade a cada hora
a cada instante
(semelhante mar bravio)
observando na vida,
a circunstância ritmada


Aquele que anseia por outras eras
Compreende o que é circunstancial
navegando em diversos rios
que deságuam no mar

Se olhar não se impressione
um livro terei sempre à mão,
é apenas o ato em si de navegar.

Dúvida




O que dizer num silêncio
Enquanto uma bela música toca
Mas perco-me simplesmente no imenso
Vazio,e o pensamento de ter a  mente em foco

Sentindo o passado a cada instante
Afogando e devorando o tempo
Num grande sonho... gigante,
Calado sentado me vendo...

Sou o que às vezes vejo
Quando o silêncio me traga
E no fundo d”alma se faz meu desejo
Que a visão do mundo apaga

Felicidade...
Um poema estendido ao longo da vida
No verso ambíguo da minha verdade
Agora se faz uma causa perdida...

Enfim, o que é mais perfeito
Aqui nesse silêncio
Sinto um vazio no peito
E na inquietação me sentencio!

Elétrico choque neste momento
Sem claridade de me interpretar
Névoa que aos poucos vou vendo
Ímpeto de nunca  acabar...












domingo, 9 de setembro de 2012