lê um livro de poemas
e ninguém o percebe
está em seu horário de almoço
e toda atenção do rapaz
a ler o livro no trabalho
há um quê de ousadia
pois as pessoas o julgam conhecedor de algo
mas a poesia não pragmatiza as coisas
flui como as águas de um rio
e sem pretexto
nem objetivo
sabe exatamente aonde quer chegar
nada sabe
nem sequer sabe que não sabe
sente
inocente
displicentemente
lê
no ambiente em derredor
pessoas lêem apostilas de concursos públicos
livros de auto-ajuda
e não se ajudam
na disputa que criaram pelo lugar ao sol
olham com desdém o rapaz
lendo um livro, distraído
no sincero devaneio da contemplação
sem dar conta do horário de almoço já acabar
vendo o sublime cristalizar...
e ninguém o percebe
está em seu horário de almoço
e toda atenção do rapaz
a ler o livro no trabalho
há um quê de ousadia
pois as pessoas o julgam conhecedor de algo
mas a poesia não pragmatiza as coisas
flui como as águas de um rio
e sem pretexto
nem objetivo
sabe exatamente aonde quer chegar
nada sabe
nem sequer sabe que não sabe
sente
inocente
displicentemente
lê
no ambiente em derredor
pessoas lêem apostilas de concursos públicos
livros de auto-ajuda
e não se ajudam
na disputa que criaram pelo lugar ao sol
olham com desdém o rapaz
lendo um livro, distraído
no sincero devaneio da contemplação
sem dar conta do horário de almoço já acabar
vendo o sublime cristalizar...
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