I
busco ver
de onde escrevo
e não há lucidez...
há uma voz que persegue
um lago distante
frio de águas escuras
intocadas
imaginar metáforas
perco-me
(atento)
a olhar dentro
distância de tudo
um passo firme,
tão silencioso
revela uma senda...
II
“Há metafísica bastante pensar em nada”
e a verdade
revelada
àqueles que na crua realidade experimentam-na
mas será que há harmonia
no fato de ser e estar
com a própria existência?
o grande dilema
o indagar a si mesmo
basta...
o silêncio é o pó da estrada
que na morada entrou
entre movimentos incoerentes
que acontecem fora,
e ainda não se leva em conta
esterilidade de um sentimento íntegro!
um lugar onde a vida não dá frutos
a clamar por alguma certeza, um grão
grão de pequenas certezas
meias verdades
das meias verdades as toma como “verdades absolutas”
o coração há muito está frio...
céu imenso
única certeza palpável
de que tudo é infinito.
busco ver
de onde escrevo
e não há lucidez...
há uma voz que persegue
um lago distante
frio de águas escuras
intocadas
imaginar metáforas
perco-me
(atento)
a olhar dentro
distância de tudo
um passo firme,
tão silencioso
revela uma senda...
II
“Há metafísica bastante pensar em nada”
e a verdade
revelada
àqueles que na crua realidade experimentam-na
mas será que há harmonia
no fato de ser e estar
com a própria existência?
o grande dilema
o indagar a si mesmo
basta...
o silêncio é o pó da estrada
que na morada entrou
entre movimentos incoerentes
que acontecem fora,
e ainda não se leva em conta
esterilidade de um sentimento íntegro!
um lugar onde a vida não dá frutos
a clamar por alguma certeza, um grão
grão de pequenas certezas
meias verdades
das meias verdades as toma como “verdades absolutas”
o coração há muito está frio...
céu imenso
única certeza palpável
de que tudo é infinito.
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