para o amigo Chico Tânio
Ânsia fortuita de sentimento
Profundo lamento de alma
Que a ti pareça um só
fingimento,
Trazer o coração na palma.
Dores poéticas dos prantos
Lágrimas de sangue e canção
Aspirantes que se retiram a
um canto
Buscando na vida alguma razão
Se lhe apraz é um só
sentimento
De lamento não digo que seria
Mas veja o mundo é sangrento
Que não dá nenhuma alegria
O homem se embrenha num lodo
Sem ser em si alarmante
Apodrece e sem êxito
Ainda se crê triunfante
Seria sob este olhar um
lamento tolo
Ir contra alguma
transformação
Mas esta nos envolve de todo
Numa melodia sem canção
Sendo o amor terra que
ninguém lavra
Consolo do vazio e solidão
É dor perdida na palavra
A luta de tal superação...
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