quinta-feira, 22 de julho de 2010

O silêncio de todas as manhãs

ter consciência
silêncio de todas as manhãs
há uma verdade repercutindo
escondida no tempo
no espaço
no cotidiano
e todas as manhãs se vão

ela se espreita
esconde pelos cantos
há o momento
o instante
o indefinido

há uma mescla
tendo consigo
o silêncio de todas as manhãs
“O silêncio, segredo da eloqüência”
presente instante
auto-revelação

tudo parece estar de acordo
e no decorrer da noite espessa
um novo dia para eterna novidade
uma luta
repugnância
e corações estéreis

só coisas que vão
noites que acontecem

esfumaçam

exprime um outro universo

um lado etéreo
abstrato ao olhar comum
de um novo dia que irá chegar...

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