sexta-feira, 8 de setembro de 2017

Solilóquio de uma vã quimera...

ela
disposta
a não ver flores
ou encanto
que se imagine

nem vento
quando a voz se faz suave
nem pranto
quando até o encanto
oprime

nem entenderá
as preces
benesses de canto
num canto qualquer
que por ventura desafine

nem filosofias ao luar
solos de acorde perfeito
poemas em linha reta
nada
apenas dois barcos a pique
em crime...

o parto
do partir que se redime
entre acalanto
e esquecimento
o cociente sensato
debruçado em cadeira de vime

e a Dois o por vir
que venha a sincera mão do destino
e determine...

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